30 de março de 2011

Fico tão cansada às vezes, 
e digo pra mim mesma que está errado, 
que não é assim, que não é este o tempo, 
que não é este o lugar, que não é esta a vida.
E fico horas sem pensar absolutamente nada:
CFA
Nossa, é desse jeito mesmo !!
 
Mas queria que você entendesse 
os meus poços escuros, 
os meus becos
que me fazem mergulhar em silêncios 
às vezes longos.
C.F.A


27 de março de 2011


''  (...) Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim,e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."  CFA

19 de março de 2011

 
Senhor tu sabes, do anelo que há em minh'alma
É como um fogo, bem aceso em meu coração
Senhor pergunto, porque é que eu não posso
Andar pelos países, deste mundo perdido
Eu quisera, ir ao campo missionário
Eu quisera, Senhor ir a proclamar
Mesmo aqueles quase mortos, sem saber que há um Deus
Eu quisera, eu quisera anunciar
Somente tu, conhece os meus problemas
Somente tu, Senhor me ajudará
Pois eu sei que em ti vivo, tudo em mim podes fazer
Irei Senhor, aonde me ordenares

Dessejo missionário - Mara Lima
'' Não espero nenhum olhar, não espero nenhum gesto, não espero nenhuma cantiga de ninar. Por isso estou vivo. Pela minha absoluta desesperança, meu coração bate ainda mais forte. Quando não se tem mais nada a perder, só se tem a ganhar. Quando se para de pedir, a gente está pronto para começar a receber. O futuro é um abismo escuro, mas pouco importa onde terminará a minha queda. De qualquer forma, um dia seremos poeira. Quem é você? Quem sou eu? Sei apenas que navegamos no mesmo barco furado, e nosso porto é desconhecido. Você tem seus jeitos de tentar. Eu tenho os meus. Não acredito nos seus, talvez também não acredite nos meus próprios. Não lhe peço que acredite em mim. ''
                                    
                                                                                                                ( Caio Fernando Abreu )

17 de março de 2011

Eu sou a semente que não secou no sol.
Sou a semente que o pássaro não devorou.
Sou a semente que o espinho não sufocou.
Eu sou a árvore de bons frutos e foi Deus quem me plantou

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14 de março de 2011

Descanse em paz: o enterro do “não consigo”

     A turma da Quarta série de Donna parecia-se com muitas outras que eu vira antes. Os alunos sentavam-se em cinco fileiras de seis carteiras. A mesa do professor era na frente, virada para os alunos. O quadro de avisos exibia trabalhos dos alunos. Em muitos aspectos, parecia uma sala de escola primária tipicamente tradicional. Mesmo assim, algo me pareceu diferente naquele primeiro dia em que entrei ali. Parecia haver uma corrente subterrânea de excitação.
      Donna era uma professora veterana de uma cidadezinha de Michigan, e faltavam apenas dois anos para sua aposentadoria. Além disso, era voluntária ativa num projeto municipal de desenvolvimento de equipes que eu organizara e auxiliara. O treinamento se concentrava em idéias artísticas de linguagens, capazes de estimular os alunos a se sentirem bem consigo mesmos e assumirem a responsabilidade sobre suas vidas. O trabalho de Donna era assistir às sessões de treinamento e implementar os conceitos apresentados. Meu trabalho era visitar as salas de aula e encorajar a implementação.
      Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
"Não consigo chutar a bola de futebol além da Segunda base."
"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."
"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
Sua página já estava pela metade e ela não mostrava sinais de parar. Trabalhava com determinação e persistência.
Caminhei pela fileira olhando as folhas dos alunos. Todos estavam escrevendo sentenças que descreviam o que não conseguiam fazer.
"Não consigo fazer dez flexões."
"Não consigo comer um biscoito só."
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e assim decidi verificar com a professora o que estava acontecendo. Ao me aproximar dela, notei que ela também estava ocupada escrevendo. Achei melhor não interromper.
"Não consigo trazer a mãe de John para uma reunião de professores."
"Não consigo fazer com que minha filha abasteça o carro."

"Não consigo fazer com que Allan use palavras em vez de murros."

      Frustado em meus esforços em determinar por que os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases mais positivas, ou "eu consigo", voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra.
      "Terminem a página em que estiverem e não comecem outra", foram as instruções que Donna usou para assinalar o final da atividade. Os alunos foram então instruídos a dobrar suas folhas ao meio e trazê-las para a frente da classe. Quando os alunos chegaram à mesa da professora, depositaram as frases "não consigo" numa caixa de sapatos vazia.
      Quando as folhas de todos os alunos haviam sido recolhidas, Donna acrescentou as suas. Ela pôs a tampa na caixa, enfiou-a embaixo do braço e saiu pela porta, pelo corredor. Os alunos seguiram a professora. Eu segui os alunos.
      Na metade do corredor a procissão parou. Donna entrou na sala do zelador, remexeu um pouco e saiu com uma pá. Pá numa das mãos, caixa de sapatos na outra, Donna saiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mas distante do playground. Ali começaram a cavar.
      Iam enterrar seus "Não consigo"! A escavação levou mais de dez minutos, pois a maioria dos alunos queria sua vez. Quando o buraco chegou a cerca de um metro de profundidade, a escavação terminou. A caixa de "não consigos" foi depositada no fundo do buraco e rapidamente coberta de terra.
      Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, no local da sepultura recém cavada. Cada um tinha no mínimo uma página cheia de "não consigos" na caixa de sapatos um metro abaixo. E a professora também.
      Neste ponto, Donna anunciou: "Meninos e meninas, por favor dêem-se as mãos e baixem as cabeças." Os alunos obedeceram. Rapidamente, dando-se as mãos, formaram um círculo ao redor da sepultura. Baixaram as cabeças e esperaram. Donna proferiu os louvores.
      "Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ‘Não consigo’. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública – escolas, prefeituras, assembléias legislativas e, sim, até mesmo na Casa Branca.
      Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ‘Eu consigo’, ‘Eu Vou’ e ‘Eu vou imediatamente’. Estes não são tão conhecidos quanto seu famoso parente e certamente ainda não tão fortes e poderosos. Talvez algum dia, com sua ajuda, eles tenham uma importância ainda maior no mundo. Que ‘Não Consigo’ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."
      Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam esse dia. A atividade era simbólica, uma metáfora da vida. Foi uma experiência direta que ficaria gravada no consciente e no inconsciente para sempre.
       Escrever os "Não Consigos", enterrá-los e ouvir a oração. Aquele havia sido um esforço maior da parte daquela professora. E ela ainda não terminara. Ao concluir a oração ela fez com que os alunos se virassem, encaminhou-os de volta à classe e promoveu uma festa.
      Eles celebraram a passagem de "Não Consigo" com biscoitos, pipoca e sucos de frutas. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão. Escreveu as palavras "Não Consigo" no topo, "Descanse em Paz" no centro e a data embaixo.
      A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "Não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz Descanse em Paz. O aluno então se lembrava que "Não Consigo" estava morto e reformulava a frase.
      Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.
      Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "Não Consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "Não Consigo" está morto.
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Ouvi essa mensagem na rádio essa semana. Achei-a muito interessante e resolvi procura-la. Ela é uma lição para mostrar-nos que só depende de nós mesmos vencer os obtáculos e seguir em frente.
No entanto,o locutor da rádio disse algo a mais do que esta nesta mensagem e eu me lembro bem. Ele falou mais ou menos assim: "O não consigo tem três irmãos, que muitas vezes são enquecidos em um canto e posto de lado pois o não conseigo toma os seus espaços: 'O tudo posso naquele que me fortalece', o 'Todas as  coisas são possiveis ao que crê' e o 'Em Jesus somos mais que vencedores'. São estes que devemos reviver em nossas vidas!"
Lindo não é? Agora é só fazer como os alunos: sempre que o Não congigo vier em nossa mente lembrar que ela está morto. E que em Jesus somos mais que Vencedores.

Jesus eu te amo taanto !!

7 de março de 2011

# Ser Cristão


... é andar na contra mão do mundo. Porém, o mundo vicia, Cristo liberta. O mundo contamina, Cristo cura. O mundo é guerra, Jesus é a paz. O mundo é corrupto, Cristo purifica. O mundo acusa, Jesus perdoa. O mundo é ódio, Deus é amor. O mundo é depressão, Deus é alegria. O mundo é frágil, Deus é poder. O caminho do mundo é largo e leva pro abismo. O caminho de Deus é estreito, mas leva a vida Eterna.

"Se ser Cristão é ser louco, quero ser o mais aloprado de todos ! ♪

Jesus, eu te amo taanto taanto ...
(...)quero produzir ternura no teu coração Senhor 
Demorando mt pra postar, sem tempo.